sábado, 20 de junho de 2015

Algumas (Ir)reflexões de Manoel de Santa Maria

Pensamentos Avulsos do Cordelista  Manoel de Santa Maria

 

A pior Justiça é aquela que não quer ver!Justiça Cega Charge de Venâncio

Eu acredito que Congressistas fazem esforço concentrado...

no banheiro, com prisão de ventre!

O homo sapiens politiqueirus brasiliensis é um animal racional,

mamífero, vertebrado, bípede... e CORRUPTO!

 

 

 


Faço versos porque gosto Santa Maria xilogravura

de respirar poesia.

Poeta ganhar dinheiro

no Brasil é utopia!

O ladrão assalta banco,

armazém e padaria,

mas nunca vi assaltante

que roubasse livraria.

Falei e assino embaixo:

Manoel de Santa Maria!


ACRÓSTICO

Meu mundo não tem fronteiras,

A minha sina é voar

Nas asas do pensamento,

Onde um verso me levar.

Empunhando a minha lira

Lanço ao mundo o meu cantar!

(de)

Sou água na pedra dura,

Atirado, combatente.

Nó na madeira de lei,

Tatuagem permanente,

A caneta é minha espada...

Meu verso é grão e semente;

Assanhado, renitente,

Romântico bandoleiro,

Incansável, brasileiro,

Anarquista diferente!

PROFISSÃO DE FÉ STA MARIA 06

Aqui explico meu nome

a você que não sabia.

Eu vim de Minas Gerais,

nascido em Santa Maria

do Rio Suaçuí.

Lá no Nordeste eu bebi

inspiração, poesia!

No Cordel homenageio

minha mãe, que era Maria,

e minha terra natal

de onde eu parti um dia

andejo, meditabundo...

tornei-me filho do mundo,

amante da poesia!

Eu sou mineiro e não nego

e nem fujo ao meu destino.

O Cordel me corre as veias

desde os tempos de menino.

Sou lá das Minas Gerais,

mas no peito bate em paz

um coração nordestino!

Deus, que me banhou na arte

suprema da poesia

não me concedeu, porém, chapéu de nordestino

que eu viesse à luz do dia

no coração do Nordeste,

p’ra ser um cabra da peste

conforme eu tanto queria!

Nordestinos, reis na arte

do Cordel e do Repente.

Aos vossos pés eu me curvo,

vos saúdo humildemente.

No Centro Sul eu nasci,

em vossa fonte bebi...

busquei do verso a semente!

De vós, meus mestres na pena,

a bênção quero alcançar.

Ungido por vossas mãos

cavaleiro me sagrar,

e nos caminhos da vida

do povo a imensa lida

descrever e versejar!

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