Pensamentos Avulsos do Cordelista Manoel de Santa Maria
A pior Justiça é aquela que não quer ver!
Eu acredito que Congressistas fazem esforço concentrado...
no banheiro, com prisão de ventre!
O homo sapiens politiqueirus brasiliensis é um animal racional,
mamífero, vertebrado, bípede... e CORRUPTO!
de respirar poesia.
Poeta ganhar dinheiro
no Brasil é utopia!
O ladrão assalta banco,
armazém e padaria,
mas nunca vi assaltante
que roubasse livraria.
Falei e assino embaixo:
Manoel de Santa Maria!
ACRÓSTICO
Meu mundo não tem fronteiras,
A minha sina é voar
Nas asas do pensamento,
Onde um verso me levar.
Empunhando a minha lira
Lanço ao mundo o meu cantar!
(de)
Sou água na pedra dura,
Atirado, combatente.
Nó na madeira de lei,
Tatuagem permanente,
A caneta é minha espada...
Meu verso é grão e semente;
Assanhado, renitente,
Romântico bandoleiro,
Incansável, brasileiro,
Anarquista diferente!
Aqui explico meu nome
a você que não sabia.
Eu vim de Minas Gerais,
nascido em Santa Maria
do Rio Suaçuí.
Lá no Nordeste eu bebi
inspiração, poesia!
No Cordel homenageio
minha mãe, que era Maria,
e minha terra natal
de onde eu parti um dia
andejo, meditabundo...
tornei-me filho do mundo,
amante da poesia!
Eu sou mineiro e não nego
e nem fujo ao meu destino.
O Cordel me corre as veias
desde os tempos de menino.
Sou lá das Minas Gerais,
mas no peito bate em paz
um coração nordestino!
Deus, que me banhou na arte
suprema da poesia
que eu viesse à luz do dia
no coração do Nordeste,
p’ra ser um cabra da peste
conforme eu tanto queria!
Nordestinos, reis na arte
do Cordel e do Repente.
Aos vossos pés eu me curvo,
vos saúdo humildemente.
No Centro Sul eu nasci,
em vossa fonte bebi...
busquei do verso a semente!
De vós, meus mestres na pena,
a bênção quero alcançar.
Ungido por vossas mãos
cavaleiro me sagrar,
e nos caminhos da vida
do povo a imensa lida
descrever e versejar!
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